O pretexto para este livro foi um acontecimento real - no norte de Moçambique, sucessivos ataques de leões provocaram a morte a dezenas de pessoas. Para matar os leões, foram contratados caçadores, que aos poucos se foram apercebendo que as espingardas não eram suficientes para acabar com a tragédia.
O livro tem dois narradores: a versão de Mariamar, uma habitante de Kulumani e extraordinária mulher e o diário de Guastavo Baleiro, o caçador.
Tudo o resto que se possa aqui dizer de nada adianta à leitura deste fantasioso romance que, apesar de falar de animais ferozes, é docemente escrito por Mia Couto.
Até que os leões inventem as suas próprias histórias, os caçadores serão sempre os heróis das narrativas de caça.
Provérbio africano
Provérbio africano
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