quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Caixa de lápis Viarco para daltónicos


Como é que uma criança daltonica pinta um desenho?...
Nunca me ocorreu pensar sobre isto... até agora, em que descobri que a Viarco, a única fábrica de lápis em Portugal, desafiada por Miguel Neiva, criou o ColorAdd, um projecto desenvolvido com o objectivo de permitir aos daltónicos a identificação correcta das cores. Através da atribuição de simbolos às cores primárias e da sua conjugação se constrói toda a paleta de cores facilmente identificáveis através do código.

Um projecto 100% nacional que tem um impacto directo na melhoria de qualidade de vida de muitas pessoas.
A explicação de todo o projecto (e dados incríveis sobre o daltonismo que me deixaram impressionada) está disponível no video do evento Ted'X Oporto, pelo autor do projecto Miguel Neiva.
A primeira caixa de lápis inclusiva para daltónicos. Sem constrangimentos e sem vergonhas.



terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Duetos Improváveis - Expensive Soul e Vitorino

Esta operadora de telemóveis tem uma das publicidades mais bem conseguidas de que me lembro nos últimos tempos. E note-se que eu não costumo prestar nenhuma atenção à publicidade (o que me leva a pensar que quando me chama a atenção é porque deve ser mesmo boa.)
Estes duetos já me valeram umas valentes gargalhadas.
Já foram feitos seis, mas estes são os meus três preferidos.

Duetos Improváveis - Moonspell e Carminho

Duetos Improváveis - Rui Reininho e Quim Barreiros

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

World Sketching Tour




























Hoje deixo-vos apenas um nome: Luís Simões.
Mais sobre ele e a sua aventura neste vídeo, no seu site, e na página do facebook.
Que liberdade interior! Isto é Gente grande :)
Voltaremos a falar dos Urban Sketchers um destes dias.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

O Carnaval


Sou de festas, comes e bebes, música, dança, convívios em geral. Mas o Carnaval sempre me fez espécie. Por mais que tente, não há maneira de lhe achar graça e sempre que me mascarei foi mais frete que outra coisa. No Brasil dizem que a vida são 2 dias e o Carnaval são 3. Eu contento-me com os meus 2 e com a alegria de não ser obrigada a festejá-lo por estes lados.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

A padaria portuguesa

Nem só de pão vive o homem... mas de broa, bolos, croissants e de tudo o resto que está à venda na Padaria Portuguesa  e nos deixa a salivar só de olhar para a montra ou sentir o cheiro a pão quentinho ao entrar na loja.
Uma paragem absolutamente obrigatória e aditiva, com a qual preciso de ter muito cuidado, a bem da saúde da minha balança.

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Plural como o Universo


Ainda Fernando Pessoa. Plural como o Universo é o título da exposição dedicada a um dos maiores poetas portugueses do século XX, para ver na Fundação Calouste Gulbenkian, até 29 de Abril.
Nascida da colaboração entre a Fundação Roberto Marinho, o Museu da Língua Portuguesa de São Paulo e com o apoio da Fundação Gulbenkian, esta exposição, que conquistou mais de 400 mil visitantes no Brasil, pode agora ser vista em Portugal.
Textos do ortónimo e dos quatro mais importantes heterónimos: Alberto Caeiro, Ricardo Reis, Álvaro de Campos e Bernardo Soares estão em destaque nesta exposição interactiva que inclui ainda documentos inéditos, pinturas e alguns objetos nunca antes expostos em Portugal, como a arca recentemente descoberta onde o escritor guardava os seus textos.
A não perder a possibilidade de entrar no mundo de quem tornou a loucura em genialidade.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

De: Fernando Pessoa Para: Ophelia Queiroz

                                                                                                                            23/3/1920
Meu querido Bebesinho,

Hoje, com a quasi certeza que o Osório não te poderá encontrar, pois, além de ter de esperar aqui pelo Valladas, tem naturalmente de ir levar assucar a casa de meu primo, quasi que de nada me serve escrever-te. Vão, em todo o caso, estas linhas, para o caso de sempre ser possível fazer-te chegar a carta às mãos.
Ainda bem que a interrupção de ainda agora foi mesmo no fim da nossa conversa, quando íamos despedir-nos. Era justamente para evitar interrupções d'essas que eu escolhi o caminho por onde hoje íamos. Amanhã esperarei à mesma hora, sim Bebé? 
Não me conformo com a idéa de escrever-te; queria fallar-te, ter-te sempre ao pé de mim, não ser necessário mandar-te cartas. As cartas são signais de separação - signais, pelo menos, pela necessidade de as escrevermos, de que estamos affastados.
Não te admires de certo laconismo nas minhas cartas. As cartas são para as pessoas a quém não interessa mais fallar: para essas escrevo de boa vontade. A minha mãe, por exemplo, nunca escrevi de boa vontade, exactamente porque gosto muito d'ella.
Quero que sintas isto, que eu sinto e penso assim a este respeito, para não me achares seco, frio, indifferente. Eu não o sou, meu Bebé-menininho, minha almofadinha côr-de-rosa para pregar beijos (que grande disparate!)
Mando um meiguinho chinez.
E adeus até amanhã, meu anjo.
Um quarteirão de milhares de beijos do teu, sempre teu
                                                                                                       Fernando

O Osório leva o chinez dentro de uma caixa de phosphoros.


                                                             in Cartas de Amor de Fernando Pessoa, edições Ática

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Da horta para a mesa



Parece um vídeo da TV Rural, mas não é.
É publicidade à PROVE um projecto promovido pela Associação para o Desenvolvimento Rural da Península de Setúbal para ajudar os produtores nacionais a escoar os seus produtos, sem necessidade dos intermediários que são normalmente as grandes superfícies comerciais.
A ideia é simples: basta aceder à página da associação na internet e fazer a encomenda do cabaz (podendo indicar-se até 5 produtos que não se querem receber). Cada cabaz pesa 5 a 6 kilos e leva 14 artigos diferentes entre frutas e legumes. O maior inconveniente é que tem de ser levantado no Mercado de Santa Clara (Feira da Ladra), às terças-feiras, entre 17h30 e as 19h30, o que para quem trabalha e não mora para esses lados da cidade não dá mesmo jeito nenhum.
Mesmo assim, pensar que todos os produtos são o mais frescos possível, que se consomem produtos da época, que se está a promover o desenvolvimento das comunidades locais e a produção nacional, tudo isto pela módica quantia de 10 euros, é caso para pensar nisto.
E o que tem mais graça é a surpresa de todas as semanas descobrir o que lá vem dentro!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Gente grande


Admiro gente corajosa, empreendedora, combativa. Que vê estimulo nas dificuldades e desafios nos obstáculos. Que não se acomoda por viver bem, nem se conforma com tudo o que já sabe, que quer aprender sempre mais e anseia mudar aquilo que encontra mal. Que faz as malas e parte para se superar a si próprio. Gente que vê mais longe.
Encontrar estas qualidades nos nossos amigos, que acompanhámos e vimos crescer, então é um orgulho sem tamanho. Que merece estímulo e divulgação, para que outros vejam neles um exemplo do que é possível fazer. Amigos que me inspiram e que é um privilégio ter. E que por acaso até são portugueses, dos bons! que daqueles roscofes há para aí ao pontapé.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Anaquim - As Vidas dos Outros



Cantado pelos Anaquim um grupo de Coimbra, com um cheirinho a Deolinda.
Para quem tem urticária àquele hábito miudinho do discurso do desgraçadinho.
Muito bom!

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Da importância da cor


Quem pensou que este post era sobre aquelas coisas na vida que são fundamentais... acertou. Hoje vamos falar de papel higiénico!
Noticiam-nos por crises e dívidas, mas há outras coisas que nos levam longe. O papel higiénico português fez saltar a Renova para as páginas dos jornais e revistas internacionais. Na vida há que trazer alegria a todos os momentos, e foi a pensar nisto que a Renovou arriscou e criou um inovador conceito do papel higiénico às cores.
Presidida por Paulo Pereira da Silva, esta é uma multinacional made in Portugal, tão arrojada e pouco convencional que foi capaz de trazer o papel higiénico para cima da mesa de reuniões.