quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Design de cortiça

Portugal é o maior produtor mundial de cortiça. Nos últimos anos descobrimos que  este produto pode ser objecto de um design original e criativo.
A cortiça é extraída do sobreiro, uma árvore que tem um tempo de vida de 250 a 350 anos e a única árvore cuja casca se regenera após cada extracção de cortiça, permitindo uma nova extracção a cada nove anos.
Aqui produtos da corkdesign

 

sábado, 22 de setembro de 2012

Brevemente num carrinho perto de si



Eu sei eu sei que ainda está sol e calor e bom para a praia, apesar da chegada do Outono. Mas se soubessem as saudades que eu tenho disto...

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Clarabóia

Escrito por José Saramago antes de ser o Saramago que conhecemos. A sua primeira obra que não foi publicada no tempo em que foi escrita, e que descoberta muitos anos mais tarde, o autor pediu que só o fosse depois da sua morte.
Relata a história de seis inquilinos que moram num prédio na Lisboa dos anos 50. Personagens densas com vidas que ainda hoje se podiam repetir. 
Para uma confessa admiradora deste autor, vale concerteza a pena ler. 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Museu da Língua Portuguesa


Inaugurado em Março de 2006, o Museu da Língua Portuguesa fica em São Paulo, no Brasil, na Estação da Luz, num edifício histórico totalmente recuperado para o efeito.
Desde que abriu que tenho imensa curiosidade de visitar este museu que guarda um património em constante mudança.
Uma ideia que devia ter passado nas nossas cabeças, para que pudesse estar em Portugal, digo eu.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Caetano Veloso - Alegria, Alegria



A leveza e a alegria com que os brasileiros levam a vida, neste ano em que se comemora o ano do Brasil em Portugal e o ano de Portugal no Brasil.
Caetano, és o maior.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Filipe Duarte



Aqui não falamos só de livros e assuntos sérios.
O critério é ser nacional e bom. Ora aí está ;)

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

a confissão da leoa

O pretexto para este livro foi um acontecimento real - no norte de Moçambique, sucessivos ataques de leões provocaram a morte a dezenas de pessoas. Para matar os leões, foram contratados caçadores, que aos poucos se foram apercebendo que as espingardas não eram suficientes para acabar com a tragédia.
O livro tem dois narradores: a versão de Mariamar, uma habitante de Kulumani e extraordinária mulher e o diário de Guastavo Baleiro, o caçador.
Tudo o resto que se possa aqui dizer de nada adianta à leitura deste fantasioso romance que, apesar de falar de animais ferozes, é docemente escrito por Mia Couto.

Até que os leões inventem as suas próprias histórias, os caçadores serão sempre os heróis das narrativas de caça.
                                                                                     Provérbio africano

A título de agradecimento

Caro Gaspar,
vai daqui esta lembrança que antecipa o Natal, para ti que tens trabalhado com tanta dedicação à coisa pública. Um pecinha de produção nacional, que vai sem embrulho para poupar no papel.*
E um conselho amigo: pira-te enquanto é tempo, antes que uns portugueses mais exaltados, que não percebem o bem que lhes queres, corram contigo à moda antiga.
A contribuinte,
Mariana

* Se passares pelas Caldas da Rainha, visita a Bordallo Pinheiro e não deixes de oferecer um exemplar aos teus amigos.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O Retorno


Lembram-se disto?
Aqui, conforme prometido.
O Retorno foi um livro devorado em poucos dias.
Em 1975 a descolonização e o início da guerra em Angola, obrigam a família de Rui a abandonar Luanda e viajar para Lisboa, para um país que só conheciam das histórias contadas e das revistas lidas. Com eles, e em poucos meses, mais de meio milhão de pessoas chegam a Portugal – os chamados Retornados, de um outro Portugal distante e quente. O Retorno conta o medo, a coragem e a esperança pelos olhos de um adolescente que chegado à metrópole com a família, vive mais de um ano num quarto de hotel que está a abarrotar de retornados. Um livro com África presente mas cada vez mais longe. Um relato comovente da história que a História não nos costuma contar. E a confirmação de todas as críticas positivas que li sobre este livro e que me aguçaram a vontade de o comprar. Lê-se de uma penada e vale mesmo a pena.